sábado, 30 de abril de 2011

O MELHOR DA FESTA!!!



A obra-prima de Fiona Cairns
 










A sobremesa...

Bolo de biscoito de chocolate de McVities, pedido especialmente pelo Príncipe William


Veja mais aqui:  


PENSE NUM CHAPEÚ!!!


Veja mais aqui:  

VAMOS SORRIR???

O que ela estava fazendo???
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Os fotógrafos não perdem nada!!!


PORQUE HOJE É SÁBADO...


Artur de Carvalho - Caricatura: Maxx


ESTÁ TUDO ACABADO ENTRE NÓS

Artur de Carvalho

Foi um choque para a família. O irmão mais novo anunciou oficialmente que pretendia se separar da esposa. Aparentemente, o casamento andava às mil maravilhas. Estavam prosperando, ele como gerente de uma multinacional, ela como professora universitária. Moravam numa bela mansão na qual mantinham um cachorro com pedigree, periquitos, uma chinchila e um filho muito inteligente — isso sem contar dois carros zero na garagem, um deles importado. Parecia o casamento perfeito, porém, de uma hora para outra, a papelada já estava nas mãos dos advogados.

O cunhado e o pai pensaram em intervir, mas foram as mulheres da família que tomaram a iniciativa. A mãe e a irmã marcaram uma reunião com ele, que aparentemente se mantinha irredutível. A razão era simples: não estava mais apaixonado pela mulher.

— Mas ninguém continua apaixonado depois de dez anos de casado, meu filho — dizia a mãe.

— A senhora não ama mais o pai?

— É claro que amo seu pai!

— Então, é o pai que não te ama?

— Pára de falar bobagens!

— Mas foi a senhora mesmo que acabou de dizer que a paixão acaba depois de dez anos. E vocês são casados há mais de quarenta!

— Não fica mudando de assunto! — interveio a irmã.

— Eu não estou mudando de assunto. Estou só falando que, depois de dez anos, as mulheres começam a esquecer umas coisas. De levar um cafezinho na cama de vez em quando, por exemplo.

— Larga de ser machista, oras.

— Não é questão de machismo. No começo de casados, você não levava um cafezinho de manhã na cama pro meu cunhado? Ou preparava um jantarzinho especial? E você nunca falou que ele era machista. Agora, há quanto tempo você não faz nada parecido?

— O meu casamento não está em discussão agora... — a irmã emburrou.

— Quer dizer que você está largando a sua mulher só porque ela não leva café na cama pra você? — a mãe tentou entrar na conversa de novo.

— É. Por essas e por outras. Ela não tira mais cravo das minhas costas também.

— Cravos?

— É, cravos. No começo de casados, eu chegava em casa e me deitava no sofá da sala. E ela vinha se chegando, se chegando, e de repente, sem eu nem perceber como, ela já tinha tirado a minha camisa e começado a espremer uns cravos. A gente passava horas ali, daquele jeito. Agora eu nem me lembro mais da última vez que fiquei sem camisa perto dela.

A irmã e a mãe resolveram desistir. A coisa era mais séria do que elas imaginaram.

Uma semana depois, o pai e o cunhado marcaram uma reunião com ele também. Sentaram no barzinho e pediram três chopps. O primeiro a falar foi o candidato a divorciado.

— E aí, como vão indo as coisas?

— Lá em casa, está saindo tudo às mil maravilhas. Precisa ver só. Na semana passada, sua irmã me levou café da manhã dois dias seguidos na cama. Com frutas e geléias.

— E sua mãe, então? Toda noite agora, ela faz uma comidinha especial. Ontem à noite, até acendeu umas velas nos castiçais! A única coisa esquisita é que não pára de perguntar se eu não quero que ela me tire uns cravos das costas. Você falou alguma coisa além do combinado, não falou?

Texto extraído do livro “Pah!”, Vialettera Editora – São Paulo, 2003, pág. 25.



sexta-feira, 29 de abril de 2011

VAMOS DANÇAR???

Imagem:

PARA EMBELEZAR O BLOG...

Foto de Reginaldo Marinho do seu livro "Verde que te quero ver", só com imagens de João Pessoa - Parque Arruda Câmara

quinta-feira, 28 de abril de 2011

FESTIVAL BRASIL SABOR

6º Festival Brasil Sabor está em 55 restaurantes e bares


Mais uma vez, a Paraíba participa do maior evento gastronômico do planeta. Em sua 6ª edição, o Festival Brasil Sabor mistura cores, gostos, aromas e ingredientes de Norte a Sul do país e convida todos a descobrirem a cultura de cada região, por meio da gastronomia. São 55 estabelecimentos de cinco municípios (João Pessoa, Campina Grande, Galante, Lagoa Seca e Cabedelo), que desenvolveram pratos especialmente para o festival e vão oferecer a preços promocionais no período do evento. E a Abrasel/PB vai realizar uma ação que vai estimular, ainda mais, os paraibanos a conhecerem o festival. Uma promoção garante um almoço/jantar grátis para quem for quatro vezes aos estabelecimentos participantes do evento. O festival promovido pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) acontece de 28 de abril a 29 de maio, simultaneamente, em várias cidades do Brasil.A mecânica da campanha é simples. A Abrasel/PB vai lançar um guia com informações de todos os bares e restaurantes participantes do Brasil Sabor, contendo endereço, foto e informações sobre o prato especial. No guia, há uma página onde o cliente “carimba” a cada prato pedido (apenas os pratos exclusivos do evento).

Quatro carimbos em restaurantes e bares diferentes garantem uma nova refeição em um dos locais já frequentado pelo cliente. O Guia Brasil Sabor será distribuído nos estabelecimentos participantes e também nos pontos de movimentação turística (hotéis, shoppings, agências de turismo).

Para o presidente da Abrasel/PB, Marcos Fernando Mozzini, o Brasil Sabor é fundamental para divulgar a gastronomia, a cultura e os valores paraibanos. “O festival é um incentivo ao público local a conhecer seus bares e restaurantes, assim como o que é produzido e consumido no estado. É uma divulgação positiva da nossa culinária a visitantes nacionais e estrangeiros. Outro ponto positivo é a movimentação econômica promovida pelo evento, tanto no setor gastronômico como no turístico, além de outros setores que pegam carona direta ou indiretamente com o festival”, ressalta Mozzini.

Além da divulgação dos estabelecimentos e aumento do número de clientes, que buscam os restaurantes participantes nesta época de Festival Brasil Sabor, o objetivo é incentivar a criatividade e inovação dos pratos puramente regionais. Assim como também fortalecer o turismo local e motivar a população a ser mais exigente com a gastronomia consumida fora do lar. Ao final do evento será lançado o livro “O Segredo dos Chefs” com todas as receitas do festival paraibano, além das três receitas vencedoras do concurso nacional. A Abrasel completa 25 anos Fundada em 1986 a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes trabalha pelo crescimento e constante modernização do setor de alimentação fora do lar, segmento que responde por 2,4% do PIB nacional e quase 40% do PIB do turismo.

Em 2011, a Abrasel celebra 25 anos de atuação e cresce cada vez mais em credibilidade, organização e representatividade. Nos últimos anos, investiu muito em seu projeto de expansão e hoje está presente com suas seccionais em 27 estados brasileiros.

A Associação cresceu não só em número de seccionais, mas especialmente em prestígio e força. Conquista alcançada por ações estratégicas, pela mobilização por políticas públicas de promoção do desenvolvimento do setor e pela credibilidade que a entidade conquistou com a realização de projetos consistentes de qualificação de serviços e promoção da gastronomia brasileira como um diferencial competitivo para o turismo brasileiro, conquistando também parceiros de peso como o Ministério do Turismo e Sebrae.

Ascom




EDUCAÇÃO E SOGRAS...

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

DIA DA REDE FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER


Dia da Rede Feminina de Combate ao Câncer é instituído na Paraíba


O Dia Estadual da Rede Feminina de Combate ao Câncer foi instituído na Paraíba e vai ser comemorado anualmente no dia 07 de abril, data de fundação da Rede. O decreto foi publicado na última segunda feira, 8 de abril, no Diário Oficial do Estado.


Tenho a honra de ser voluntária da Rede Feminina de Combate ao Câncer na Paraíba
Veja o post: http://fatitavieira.blogspot.com/2009/06/eu-e-rede-feminina-de-combate-ao-cancer.html

Com a instituição da lei, de autoria do deputado Janduhy Carneiro, o poder público estadual, através da Secretaria de Saúde e da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, poderá organizar comissões para a realização de atividades em escolas e repartições públicas, atuando como parceiro em campanhas de prevenção contra o câncer.

Desde 1962, a Rede Feminina de Combate ao Câncer da Paraíba apoia portadores da doença vindos de todas as regiões do Estado. Na casa, que funciona na Avenida 12 de outubro - 858, em Jaguaribe, pacientes têm acesso à hospedagem e alimentação, além de acompanhamento de psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas. A atuação da entidade garante ainda distribuição de lanches diariamente para os que aguardam atendimento médico no Hospital Napoleão Laureano.

A Rede Feminina de Combate ao Câncer conta com aproximadamente 170 voluntários e para a Presidente da Entidade, Moema Arnaud, estabelecer parcerias é uma meta permanente para a garantia de assistência aos pacientes de toda a Paraíba.



PARABÉNS PARA ELAS E ELES!!!


Imagem: http://migre.me/4mCCS


Imagem: http://migre.me/4mCCb


MÚSICA BOA NO RECIFE ANTIGO

Maestro Edson Rodrigues

Com curadoria dos produtores culturais Jair Pereira e Giovanni Papaléo, o Recife Antigo recebe os projetos Na Roda de Samba e Jazz na Praça, apoiados pela Secretaria de Turismo do Recife.

Nesta sexta (29), às 18h, a Street Jazz Band circula, com o maestro Edson Rodrigues, pelas ruas do Recife antigo, apresentando jazz e frevo até o palco, na Arsenal. Em seguida, se apresentam a Uptown Band com convidados e Tony Gordon e Banda.

No sábado, às 17h, Sombrinha, Ataulpho Alves Jr. e Jacke Carvalho são os nomes responsáveis pela animação do bairro.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

CONCURSO LITERÁRIO ‘OUTROS OLHARES’



APRESENTAÇÃO


Você já leu um livro de algum autor paraibano? Caso não tenha tido oportunidade, chegou a sua hora! O Sebo Cultural, que tem sede na capital paraibana, apresenta aqui Concurso Literário de breve análise de livros de autores paraibanos contemporâneos.

O Concurso literário "Outros Olhares" faz parte de uma estratégia para colocar a literatura paraibana em evidência. O objetivo é incentivar o hábito da leitura de obras de autores paraibanos contemporâneos e estimular a escrita crítica, despertando e revelando talentos literários.

Ser um evento coletivo de formação literária que incite o senso crítico do leitor, que promova a pesquisa sobre o pensamento contemporâneo dos paraibanos, fortaleça Bibliotecas Públicas de pequenos municípios paraibanos, incentive o acesso e a democratização da leitura, crie espaço para a temática da Cultura Popular, estão dentre os objetivos deste projeto.

O Concurso premiará os melhores comentários em diversas modalidades de obras de ficção e não-ficção. Serão ainda publicadas duas Coletâneas que serão lançadas no dia da festa de entrega da premiação.

Aqui você encontrará o regulamento, com os requisitos de participação, Ficha de Inscrição, perguntas mais frequentes e as avaliações críticas dos participantes, onde poderá também fazer busca por livro comentado.

Qualquer pessoa poderá participar, residente dentre ou fora do Brasil. Você é nosso convidado(a). Aqui todos serão vencedores: leitores e escritores.

Heriberto Coelho de Almeida
Diretor de O Sebo Cultural
Telefones: (83) 3241-1423 / (83) 3222-4438


Obs: O ato de inscrição, através do envio de email com a Ficha de Inscrição preenchida, implica na plena aceitação, por parte do participante, do disposto no Regulamento.

Veja o regulamento aqui: http://www.osebocultural.com.br

domingo, 24 de abril de 2011

OLHA A VACINA!!!


Idosos, gestantes e crianças entre 6 meses e dois anos precisam se vacinar contra a gripe.

É um direito de todos!

#JÁINDO


#JÁINDO


O #Jáindo é um lugar. Movente, indefinido, vago. Um lugar onde ainda não saímos de casa, mas cumprimos a rotina como se ela já não fosse nossa, onde intimamente fazemos mil vezes a mala, dispondo as coisas que queremos levar, retirando outras coisas que antes julgáramos imprescindíveis, escolhendo as várias bolsinhas onde separaremos nossas miudezas.

O #jáindo é um lugar onde ficamos inseguras e queremos provar que somos imprescindíveis, mesmo não estando em casa. E nos pegamos a fazer listas de compras, imensas listas de compras, “para que não falte nada enquanto estivermos fora”.

A viagem só se dará na quarta-feira, entretanto, nos pegamos a telefonar para o encanador, para o entregador de água, para a professora de violino. A conversa? Sempre a mesma. – Vou viajar na quarta-feira, o  senhor poderia ficar a postos, se alguma coisa acontecer na minha casa?”

- Andréa, não estarei em casa na quarta. Vou viajar, mas deixo tudo arrumado para a aulinha de violino de Gabi. E ela me deseja boa viagem em sol menor, haveria uma pontinha de alívio na sua voz?

O #Jáindo é um lugar onde fazemos planos, num presente infinitivo, angustiado e saboroso, porquanto, muitos deles, só terão o frescor de terem sido pensados, sem nunca se realizarem. – E se eu encontrar Fernando? – E se não houver travesseiro alto no quarto do hotel? – E se o melão de lá for mais doce do que o da nossa casa? – E se? E se?

Vou confessar: Gosto mais do #Jáindo do que do #Tendochegado. No #Jáindo, sou essa passageira que sequer tomou seu acento, e vaga por entre os intervalos de ainda não ter ido e quase indo. Nem escolheu ainda o traje da viagem, mas já se veste de uma aura só dela, de importância, a demandar mãos que dirão “tchauzinho”, abraços e beijos mais demorados, um misto de saudade ou alívio, não se saberá.

Estou no #Jáindo. Os próximos dias se desfolharão num tempo estranho, 24 horas longas e curtas, cheias dessa zona inclinada de ainda não ter ido, mas quase indo, um pé aqui outro lá, vamos Nana querida, que essa viagem não será de passeio, mas de conquistas!

Joana Belarmino


ESTA VAGA NÃO É SUA


Esta vaga não é sua nem por um minuto!
Uma campanha pelo respeito à sinalização para pessoas com deficiência.
Faça parte deste movimento!

Publicado em 16/04/2011 | Maurício Ramos

De acordo com o Censo 2000, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida representam 14,5% da população brasileira. É uma parcela grande, mas que precisa levantar a voz para ter seus direitos reconhecidos

Qual a medida para a tolerância e o respeito? Se o respeito é o mínimo necessário para convivermos em sociedade, quanto mais o tivermos, melhor para nós e para os outros. Certo? A regra é aquela: você respeita o que é meu (meu espaço, meus direitos, até as minhas ideias) e eu respeito o que é seu. Quanto melhor preservarmos essa relação, mais fácil fica conviver.

Logicamente, a convivência em sociedade depende de muito mais do que uma simples regra com essa. No entanto, quando nem essa relação é possível, fica difícil imaginar se respeito e tolerância são mesmo possíveis.

No mês passado, um episódio envolvendo uma deficiente física em um estacionamento de supermercado de Curitiba colocou, na ordem do dia, essa questão. Resumidamente: uma mulher estacionou seu carro em uma vaga destinada para deficientes. Uma cadeirante estava no local e observou a cena. Ela quis alertar a motorista, que a ignorou e entrou no supermercado. Ao voltar, a cadeirante ainda estava ali. Ela fez uma nova observação para a motorista que, dessa vez, agrediu verbalmente a deficiente e, por pouco, não a atacou fisicamente. O supermercado não se posicionou a respeito, nem quanto à cliente que estacionou indevidamente, nem sobre o incidente de quase violência no seu estacionamento. A Diretoria de Trânsito de Curitiba foi acionada, mas representantes do órgão só apareceram uma hora depois de todo o incidente.

Se imaginarmos que a história toda acabou sem uma solução, como tantas outras, estaremos equivocados. A indignação da cadeirante ganhou nome e um rosto: Mirella Prosdócimo, empresária curitibana, sócia de uma empresa que presta consultoria para garantir a inclusão de pessoas com deficiência e tetraplégica desde os 17 anos. Mirella arregimentou um apoio que não parou de crescer desde então e resultou no movimento “Esta vaga não é sua nem por um minuto”, que pretende esclarecer questões ligadas à inclusão, levando informações para o público. Um exemplo: as vagas destinadas aos deficientes são maiores do que as vagas comuns para a movimentação de uma cadeira de rodas de dentro para fora do carro. Elas também estão próximas às entradas e saídas dos estabelecimentos para facilitar o deslocamento das pessoas com deficiência.

Parece lógico que essas medidas sejam adotadas e respeitadas, mas nem sempre foi assim. A obrigatoriedade de adaptações de acessibilidade para deficientes é uma realidade que tem pouco mais de dez anos – quando o governo federal promulgou a Lei n.º 10.098, que estabelece normas gerais e critérios para a promoção da acessibilidade no espaço urbano, locais coletivos e nos estabelecimentos comerciais.

Ao que parece, se a regra do mínimo comum – o que vale para mim, vale para você – já é difícil entre pessoas iguais, quando há uma relação de diferença, entre uma pessoa “normal” e um deficiente, por exemplo, ela tende a desaparecer. É o puro descaso.

De acordo com o Censo 2000, pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida representam 14,5% da população brasileira. É uma parcela grande, mas que precisa levantar a voz para ter seus direitos reconhecidos e o respeito dos outros 85,5% da população. O “Esta vaga não é sua nem por um minuto” traz essa percepção e tem conquistado centenas de adeptos na internet. Isso prova que, se não todas, muitas pessoas querem uma nova conduta coletiva que seja mais respeitosa, responsável, educada e tolerante.

O episódio com Mirella é mais do que apenas um exemplo de descaso. É também a comprovação de que os deficientes físicos têm uma capacidade imensa de contribuir com a sociedade, diferente do que muitos possam pensar, pois em pouco mais de duas semanas ela foi capaz de criar um movimento social em torno desta causa. Fez com que a sociedade olhasse para um problema que, talvez, não tivesse sido percebido em sua complexidade antes. O movimento encabeçado por ela é uma excelente chance de todos evoluirmos como cidadãos.

Maurício Ramos é publicitário.



PRESENTE DE DOMINGO...



PÁSCOA

A páscoa significa
Que Jesus o salvador
Depois de seu sofrimento
Em lugar do pecador
Vence no terceiro dia
A morte e sua tirania.
Ressuscita por amor.

A páscoa significa
Mudança, renascimento.
Agregar boas ações
Ao nosso comportamento.
Vida nova em Jesus Cristo.
Viver um novo momento.

Às vezes nos esquecemos
Deste significado
Envolvidos no sentido
Impostos pelo mercado.
Muitas vezes Jesus Cristo
Nem ao menos é lembrado.

A páscoa deve trazer
Em nós esta reflexão:
Os bons ensinos de Cristo
Têm regido nossa ação?
Temos empreendido gestos
Em favor de nosso irmão?

Em que a gente tem agido
Quanto aos problemas globais?
(Por exemplo, em relação
Às questões ambientais)
Como temos reagido
Diante destes sinais?

Que nesta páscoa, hoje e sempre
A nossa fonte de luz
Sejam as lições deixadas
Por Nosso Senhor Jesus
Que por amor e paixão
Morreu por nós numa cruz.

Demos então de presente:
Ovos de fraternidade;
Pombos de amor e de paz;
Coelhos de caridade;
Cordeiros de harmonia
Girassóis de humildade.

Autor: Manoel Messias Belizario Neto




sábado, 23 de abril de 2011

DIA MUNDIAL DO LIVRO


Imagem Google


CARICATURA DO REI!


Autor: Thiago Cayres

Fonte:


PORQUE HOJE É SÁBADO...




BACALHAU COM FARINHA

Efigênio Moura


Quarta feira de trevas. Já perto das 6 da noite, hora da Ave Maria, caminho escuro, caminhavam em passos lentos Pitombão e Isabel com destino a Anjiquinho, onde moravam.

Nas costas de Pitombão, um saco de feira, nas mãos de Isabel um embrulho muito bem acariciado, bendito e desejado. Em cima um pouquinho de lua, em baixo os olhos alumiavam o caminho. O casal quase que não se continha de alegria com o presente que ganharam de Beth, lá da Monteiro Fm: 1 quilo de bacalhau.

Nunca comeram bacalhau, havia uma vaga lembrança do nome do tempo em que Chacrinha ainda era vivo. Bacalhau era peixe de rico.

A feira mirradinha não pesava quase nada, mas as bocas cheias d’agua atrapalhavam o caminhar…

- To guentano não Zabé, da vontade de cumê cru.

- Sabia qui nos istrangeiros tombem se come assim, cuma pasté ?

Caminhavam.

Após a AABB, viram a fazenda de Walter Farias, a luz do poste apagada, só um ‘fiapin’ de luz que parecia vir do candeeiro de dentro da casa de Vitô e Luzinete.

- Pronto agora qui num ando mais se num dé uma tacadinha nesse bicho…

- Peraí Pitombão, tu pensa quisso é cuma sardinha, qui nós abre e sai cumeno ? Ispin de peixe de rico é mortá.

- Agora lascô, vo cumê é agora.

E chegando à parede que dar acesso a casa de Vitô, largou o saco, pegou o pacote, desembrulhou , sentiu o cheiro salgado, rasgou um pedaço e…

- Pera homi, vô pegá a farinha.

Isabel agachou-se abriu o saco de farinha, pegou um punhado colocou na mão de Pitombão, que de uma vez só, jogou  o pedaço de bacalhau e a farinha na boca.

Nesse mesmo momento, Vitô abre a porta e vai fazer sua ronda semifinal nos arredores da sua casa, vai na casa grande, manda os cachorros se calar, caminha a passos preguiçosos com uma lanterna na mão, vai verificar o cadeado no portão quando ver os vultos.

Vitô se assustou. Parou e fixou o olhar nas sombras que o ‘restin’ de lumiar fazia.

Enquanto isso, Pitombão se engasgou, Isabel se agoniou…

- Devagar meu véi!

Pitombão gemeu um pouquinho.

- Isso meu véi, vagazin…

Vitô ouvindo. Pitombão agoniado.

- Hum, Hum

- Com jeitin meu véi, assiiiiiimm

Vitô se injuriando, Pitombão se mexendo.Isabel ajudando o marido.

- Ta arranhano ? Qué qui múie ?

Vitô não esperou, correu pra dentro de casa, assustado chamou Luzinete:

- Mulé cadê o revolvi, parece que tao acunhando na safadeza na no muro da casa…

- Vigi Maria!!! Tenha calma home, feché’ssa porta, deve de ser malassombro.

Sem agua e sem respirar direito, Pitombão mexia todo o corpo, e Isabel reclamava:

- Véi guluso, bem qui só divia ter deixado tu cheirá o danado.

Vitô não achando o revolver, agarrou uma espingarda antiga. E gritou…

- Magote de caba safado! Quem taí ?

Silencio, mas o pouco clarão da lua mostrava a sombra da luta de Isabel em querer segurar o corpo magro de Pitombão…

- Vô metê bala nesses cachorro, Luzinete.

- Vô acendê umas vela.

Do outro lado do muro, Isabel vendo o marido desfalecendo, grita:

- Reaje Pitombão!

Vitô se invocou:

- Vai ragir o que feladaputa!

- Reaje Pitombão! Seje Homi!!

- Venha seu malassonbro dos inferno, briga cum eu, apareça.

A porta entreaberta, a espingarda apontada pra fora

Nisso, Pitombão consegue engolir o pedaço de bacalhau com farinha e grita aliviado…

- Aiiiiiiiiiiiiiiii !

Nesse momento só se ouviu o pipoco no mêi do mundo…

Quase não dava tempo de Isabel e Pitombão pegarem suas coisas, deram uma carreira tão grande eu chegaram a Anjiquinho em menos de 10 minutos.

- Matasse Vitô ?

- Matei não mas butei pra corrê. Entre, vamo rezá, liga a televisão, tem um pádi de prantão essa hora lá.

Fechou a porta.


Site do autor: http://www.efigeniomoura.com.br/