SONETO
Gregório de Matos Guerra
Desse cristal, que desce transparente,
Nesse aljôfar, que corre sucessivo,
Desce a nós o remédio compassivo,
Corre a nós o desejo diligente.
De vosso ser lhe nasce o ser corrente,
Manancial de graças sempre vivo,
Que geralmente assim distributivo
Tanta prata nos dá liberalmente.
Porém, Virgem das Neves, se sois Fonte,
Como enfim nos cantares se descreve,
E se sois sol, suposto o sol se afronte:
Esta fonte, Senhora, a vós se deve;
Mas que muito, que estando o sol no monte,
Nos dê no vale derretida a neve.
A uma fonte que nasce milagrosamente ao pé de uma capela de N. Senhora das Neves na Freguezia das Avelãas.
SALVE NOSSA SENHORA DAS NEVES!!!
SALVE NOSSA SENHORA DAS NEVES!!!
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