quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

HOJE É O DIA DO FREVO!



Eu e o meu amigo Almir, no Bloco da Saudade,
Av. Rio Branco, Bairro do Recife, em pleno carnaval!


Hoje comemora-se os 104 anos do Frevo e no Recife vai haver uma grande homenagem a esse ritmo que é a cara de Pernambuco, segundo li no site http://pe360graus.globo.com/.

Pensem numa coisa boa que é dançar frevo! Vige Maria! É bom demais, seu moço, sua moça!

Eu nasci em João Pessoa, mas me criei no Recife, a terra do frevo. E nasci numa quinta-feira depois da quarta de cinzas. Quase que era nos dias de folia. Quem sabe é por isso que eu gosto tanto de frevo, né não?

Desde pequena sempre gostei de frevar, embora não tenha sido uma exímia dançarina. Hoje então, nem me arrisco a “fazer o passo”, nem um “passinho” sequer, pois meu joelho “bichado” não deixa.

Minha mãe fazia fantasias para eu e meu irmão brincarmos no carnaval e nos levava para onde tivesse frevo. O corso era uma beleza, com as pessoas fantasiadas desfilando em carros abertos. Depois o corso virou um mela-mela sem graça e perigoso.

Quando fiquei adulta, ia para todas as prévias, Baile Municipal, Baile da Saudade, Bal Masqué, além de brincar os 4 dias de carnaval, tudo isso nos grandes clubes: Internacional, Português, Náutico, Sport. Era bom demais!

Aí o carnaval foi para a rua! E ficou melhor ainda, mais democrático! Dancei muito frevo atrás dos blocos, subindo e descendo as ladeiras de Olinda. Depois, com a revitalização do Bairro do Recife, os blocos líricos passaram a desfilar nesse espaço e a gente a frevar atrás deles, principalmente do meu preferido, o Bloco da Saudade. Eita saudades do meu querido e amado Recife!

Abaixo, um resumo da história do Frevo.

Evoé!

Fátima Vieira




Um pouco da história do nosso Frevo

Foi no final do século XIX que surgiu o ritmo que mais ferve o carnaval pernambucano. Este estilo é um tipo de marchinha bastante acelerada que recebeu o nome de frevo em 1910, pois fazia parecer que abaixo dos pés das pessoas existia uma superfície com água fervendo. Com o passar dos anos o termo usado pelas pessoas para o ritmo era ‘frervendo’ e assim ficou conhecido como frevo.

Os passos do frevo teve origem nos movimentos da capoeira. A estilização dos passos foi resultado da perseguição pela polícia aos “capoeiras”, como eram conhecidos, que dançavam em rodas musicais com sombrinhas na mão para estilizar as armas utilizadas pelos seus perseguidores.

Em 1930 surge a divisão do frevo em três tipos: frevo de rua, frevo canção e frevo de bloco. Por ter ritmo e gingado contagiante, hoje, o frevo é uma dança da multidão, onde se confundem todas as classes sociais. É ouvido nas ruas ou nos salões, por ricos e pobres transmitindo energia positiva por todos os ângulos e nas facetas de cada passista.

Fonte: http://blogmariocultura.blogspot.com/2010/12/um-pouco-da-historia-do-nosso-frevo.html


E se quiser ouvir o frevo NOVE DE FEVEREIRO, de Walter Jorge Freitas e Itamar Leite, interpretado por Sérgio Amaral, em homenagem ao Dia do Frevo, é só clicar aqui http://www.4shared.com/audio/_k4gEzru/JBF-NOVE_DE_FEVEREIRO_-_SERGIO.html

4 comentários:

Aline Berto disse...

Eita saudade, né Fátima. Recife e Olinda já estão fervendo... Não deixe de visitar o blog http://folguedos.blogspot.com

abração

a Papisa(www.luizberto.com)

Fatita Vieira disse...

Pois é, Aline, muitas saudades boas do Recife.

Beijos!

Carla disse...

Fátima, se tem uma coisa de que eu tenho saudade (fora a minha família, claro), é do carnaval do Recife!! Ai, ai, ai... dói até em pensar. Eu simplesmente AMO!
Mas fico feliz por ter tido a oportunidade de passar tantos carnavais por lá, por Olinda, e ter hoje inúmeras lembranças pra lá de boas!
Beijão,
Carla

Fatita Vieira disse...

Carlinha,

Também tenho muitas saudades do carnaval de Olinda e do Recife, embora não tivesse mais o entusiasmo de antes para brincar.

Aqui em JP, praticamente, não há carnaval. Os blocos saem na semana pré, mas durante o carnaval mesmo, não tem aquela animação que nós conhecemos e tivemos o prazer de viver. Sorte Nossa!

Beijos!