ESTRELA CADENTE
Fábio Mozart
(Para a "Galega")*
08/09/2006
Mulher de sangue no olho
e com uma flor nos dentes
onça estimuladora
dos sentidos mais latentes
invasora dos espaços
dos tímidos inconfidentes
pantera dominadora
amante das mais ardentes
Erótica torturadora
que, muito provavelmente,
bailava nos bacanais
dos nobres de antigamente
és arco em ponto de guerra
és emoção indecente
entre Eros e Tanato
passeias alegremente
bolinando a consciência
gueixa das dores silentes
miragem animalesca
quebrando todas correntes
tripudiando o poema
que morre suavemente
antevendo o paraíso
com a ética da serpente
mulher de mente plural
que passa tão de repente
sob nuvens de desejos
como uma estrela cadente.
* A "Galega" sou eu...
À MINHA AMIGA FATINHA
Fábio Mozart
Conheci minha amiga por inteira,
Restando apenas só uma parcela
Que cobrarei ao me encontrar com ela,
Por ser uma vontade derradeira.
Vivendo muito bem à sua maneira,
Fatinha é exclusiva e muito bela,
Colhendo calmaria na procela
E sendo cada vez mais verdadeira.
Já faço parte desse seu projeto
Sendo guindado ao posto de arquiteto
De um futuro que vislumbra glória.
A vida tem capítulos e fases.
Precisamos, apenas, ser capazes
De unificá-los numa só história.
Esta poesia foi feita quando Fábio Mozart só me conhecia virtualmente.
O CHOCOLATE
Fábio Mozart
Pra minha amiga Fatinha,
Um recado: não me mate!
Fico todo arrepiado
Quando fala em chocolate!
O médico já proibiu
De comer a guloseima
Mas a minha "criatura"
Não sabe disso e teima
Em saborear da "fruta"
Que é doce como mamão...
Sei que um dia morro disso
Mas não largo o "vício" não!
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