segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

MINHA VOLTA AO RECIFE...

Recife - Rua da Aurora - Tela de Heraldo Cunha

“Voltei Recife, foi a saudade
quem me trouxe pelo braço...”
Luís Bandeira

Voltei ao Recife na semana passada, depois de três anos (a última vez foi em junho/2008 quando levei papai para uma consulta com a médica dele). Fui cumprir a missão de trazer os ossos da minha mãe e do meu irmão para o jazigo que comprei em João Pessoa para sepultar meu pai. Consegui realizar a meta a que me propus quando vim morar na PB, de juntá-los novamente assim que pudesse.

Eu, Gilberto, Adriana e
Luciana Pires
Restaurante Maré Cheia
Passei a semana inteira na cidade, que também é minha por adoção, e confesso que não gostei muito do que vi. Acostumada com a cidade mais calma que é João Pessoa, fiquei abismada com o caos que está o trânsito no Recife.



Eu, Marithza, Adelina e Gilda
Restaurante Entre Amigos
Eu andei a cidade inteira, pois fui a vários lugares para resolver assuntos e encontrar os meus amigos e por onde eu passei os engarrafamentos foram uma constante. Para completar, peguei uma manifestação de estudantes contra o aumento das passagens e passei uma hora, contada pelo relógio, na Av. Agamenon Magalhães. Também passei 50 minutos na BR 101, no trecho próximo à UFPE e Sudene, num engarrafamento causado por uma obra que estava sendo realizada no viaduto que cruza a Av. Caxangá. Ufa!!! Parecia que estava em SP, que tem os maiores engarrafamentos do país. E o paradoxo disso tudo é que as ruas estão muito bem sinalizadas, mas o trânsito não flui por conta da enorme quantidade de automóveis.

Eu e Nísia
Mesmo com toda essa agonia, foi muito bom voltar ao Recife, principalmente, por causa dos inúmeros amigos e amigas que deixei lá. Não deu para encontrar todo mundo dessa vez, mas revi uma boa parte deles.

Foram almoços, jantares, cafés, em restaurantes ou na residência deles, que me gratificaram muito e me fizeram sentir como é bom reencontrar gente querida e que gosta de mim. Nessa hora então, que me sinto fragilizada pela perda do meu pai, nada melhor que o carinho e o ombro dos amigos para me revigorar.

Maria Helena, eu e Socorro,
na Sudene
Encontrei para almoçar e jantar com a turma de amigos e ex-colegas da Sudene, Adelina Moura, Marithza Couto e a irmã Gilda, Nísia Nicéas e a filha Tatiana, Neide Alves, Maria Helena Castro, Dalva Davi, Socorro Oliveira (agora servidora da AGU), Solange Lacava, Sevy Lima, Svietlana Siqueira, Adriana Cruz (hoje na UFPE) e o noivo e muitos outros que fui encontrando pelos corredores do prédio da Sudene. Devo dizer que fico emocionada toda vez que vou ali, porque aquela Casa foi de grande importância na minha vida e na minha formação como cidadã. O único senão foi ter esquecido de bater uma foto com a turma toda reunida no almoço. Uma pena...

Luciana Campelo, Ivone, eu,
Lúcia, Leta e Sílvia
Restaurante Casa de Taipa
Matei as saudades das ex-colegas e amigas da Fundação 
Joaquim Nabuco, Lúcia Calixto, Luciana Campelo, Leta Cavalcanti, Sílvia Ramos e Ivone Medeiros. Almoçamos no restaurante Casa de Taipa, que fica na Estrada do Encanamento, 1042, que tem uma comida deliciosa e ainda ganhei comemoração, com bolo e tudo a que tenho direito, pelo meu aniversário, que será no dia 19 de fevereiro, domingo de carnaval. Foi uma festa!


Eu, Frederica e Luciana Pires
Café São Braz
As amigas Luciana Pires (na casa da qual fiquei hospedada), Marivete Correia e as irmãs Madalena e Maria de Jesus Andrade, foram as que eu mais vi, pois fomos ao Guaiamum Gigante comer camarão e casquinha de caranguejo, ao bar Casa da Moeda, à Creperia Montmartre e ainda me ofereceram dois jantares. Desse grupo revi também Frederica Kriek, com quem tomei um café na cafeteria São Braz do Shopping Plaza. Nessa brincadeira, recuperei os 2kg que havia perdido e devo ter adquirido mais, de tanto que comi nessa semana. Mas nem me importo! Depois começo tudo de novo.
Jane, Cristina, Nathália e eu
Gilson bateu a foto
Também revi amigos e ex-vizinhos da Várzea, Gilson, Nathália e Jane Briano, Cristina Santos, a mãe e a irmã e Célia e Léa. Essas pessoas ajudavam a cuidar do meu pai quando eu ainda trabalhava ou quando precisava viajar a trabalho. Sou imensamente agradecida por “passarem um olho nele” nas minhas ausências.


Helena, eu e Bruno
Meus amigos há 40 anos, Helena Ribeiro e o seu amado filho Bruno, e o Maestro Edson Rodrigues, também foram visitados por mim. Foi um almoço muito agradável na casa de Helena, onde relembramos várias passagens da nossa vida de estudantes do curso de jornalismo na UNICAP.


Michele com Yasmin e Lucas
Não posso esquecer da minha cunhada Erenice, dos meu sobrinhos Thiago e Michele e do casal de pimpolhos filhos do sobrinho, Yasmin e Lucas, que estão uma graça. Passei o domingo com eles, numa reunião bem família.


Eu, D. Zezita e Adelina


Minha lembrança especial é para D. Zezita, mãe de Adelina, uma senhorinha de 95 anos, que é um amor de pessoa e que lembra muito a minha mãe...

Judite e eu


Outra citação especial é para Judite Andrade, uma amiga querida que quebrou o tornozelo e está impossibilitada de se locomover. Tadinha... Doida para pular carnaval, mas vai ter que ficar de molho. Fui visitá-la no Janga e fiquei com peninha por ela não poder fazer as estripulias carnavalescas que tanto gosta. Mas carnaval tem todo ano e no próximo ela estará recuperada.

Eu e Julinha
Ainda da Sudene, foi me visitar a minha amiga Júlia Nogueira Cruz (aposentada como servidora do INSS), que, como no filme “O curioso caso de Benjamin Button”, está remoçando ao invés de envelhecer. Vou querer a fórmula!


Luciana Pires, Jesus, eu,
Madalena e Marivete


O último compromisso antes de voltar para casa no sábado, foi um jantar regado a espumante, minha bebida preferida, na casa de Marivete, que mora na Torre, a dois passos da Av. Beira Rio. Do alto do 12º andar onde fica seu AP, pudemos apreciar a lua que estava belíssima, refletindo seus raios no Rio Capibaribe, o que me trouxe à mente este trecho da música de J. Michiles, “Recife manhã de sol”:

“Vejo o Recife prateado
à luz da lua que surgiu
Há um poema aos namorados
no céu e nas águas do rio...”

Maestro Edson Rodrigues, Marivete,
Luciana Pires e eu
Bar Casa da Moeda
E eu não ganhei a chave da Cidade do Recife, mimo com que se agracia pessoas ilustres, mas ganhei a chave da casa de Luciana, para voltar sempre que quiser, mesmo ela não estando lá. Sou ilustre, não?

Meu querido Recife, voltarei mais vezes para matar as saudades, mas continuarei morando na minha querida João Pessoa, onde a qualidade de vida está muito melhor e a violência um pouco menor.

Sempre sentirei saudades dos amigos, cultivados ao longo dos anos de trabalho, de vizinhança e de faculdade, mas irei vê-los sempre que possível.

Até a volta!

Fátima Vieira



Meu bolo de aniversário


10 comentários:

Anônimo disse...

Nossa esses reencontros são muito bons. Rever pessoas amigas e queridas depois de um tempo não tem preço. Apareça mais vezes!! Bjos
CARMEN FONSECA

Fatita Vieira disse...

Carmen,

Foi uma pena você não ter ido almoçar conosco, mas sei que o trabalho não deixou. Mas eu voltarei!

Beijos!

Carla Fernandes disse...

Fátima, que viagem gostosa! Você está com um semblante leve e feliz nas fotos! Família e amigos são nossos grandes tesouros! Adorei!
Beijo carinhoso, Carla

Fatita Vieira disse...

Carlinha,

A viagem foi gostosa mesmo e em que pese o objetivo principal dela, eu me distraí e me diverti bastante revendo os amigos. Foi uma arejada muito boa.

Pena que o nosso Recife esteja tão caótico no que se refere ao trânsito.

Beijos!

Fatita Vieira disse...

De Luciana Pires, por email:

Fatita querida, vc é arretada mesmo! Gostei demais de sua estada por aqui. Volte sempre que quiser.
Bjão,
Lu

Fatita Vieira disse...

Luluzinha,

Eu voltarei sim, ainda mais com a mordomia toda que tive na sua casa.

Me aguarde!

Beijos!

Fatita Vieira disse...

De Lúcia Calixto, por email:


Querida Fafá,
Obrigada amiga, as fotos ficaram ótimas. Grata por sua tão especial companhia.
Fica com Deus.
Beijos,

Lúcia

Fatita Vieira disse...

Lúcia,

Eu é que agradeço a você e às outras amigas da FUNDAJ, toda a atenção e homenagem que a mim dispensaram.

Fiquei muito feliz com tudo.

Beijos!

Fatita Vieira disse...

De Frederica Kriek:


Olá, Fátima!
Gostei dos comentários.
Compreendo o seu choque ante a desordem do trânsito no Recife. Aqui, no Parnamirim, há 10 anos, eu me sentia vivendo em um lugar tranqüilo e verdejante. Hoje, estamos cercados por espigões e, sábado passado, fiquei presa em casa pelo engarrafamento nos arredores.
Bjs.
Freda

Fatita Vieira disse...

Freda,

Fiquei abismada mesmo com o caos do trânsito aí. Infelizmente é o preço que pagamos pelo crescimento desordenado.

Foi muito bom revê-la.

Beijos!